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jun
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NÃO JULGUEIS PARA NÃO SER JULGADO
NÃO JULGUEIS PARA NÃO SER JULGADO
(Não julgueis, para que não sejais julgados – Mateus, 7:1.”)
Nas palavras do Sublime Jesus encontramos a direção correta que devemos seguir, em especial, diante de situações difíceis e complicadas, devemos contar com a luz e amor de Deus.
Nas situações consideradas erradas, que estejam em desacordo com o nosso ponto de vista, somos tentados a tecer julgamentos, contrariando a posição adotada pelo outro, seguramente acumulando na alma todos os pormenores que consideramos negativos e incorretos. Importante observar que, devido à capacidade infinita concedida por Deus, guardamos na alma, de forma inapagável, todas as informações vivenciadas, de todos os tempos.
Por certo, a Misericórdia divina nos concede oportunidades de aprendizado, de aprimoramento com as atitudes e comportamentos dos outros. Levando em conta que todas as pessoas com as quais nos defrontamos são imagens projetadas no espelho da nossa mente, devemos nos esforçar para que as nossas atitudes, palavras, atos e decisões sejam transformadas com a luz do amor de Deus.
No Evangelho do reino, “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará – João, 8: 32”, temos o fundamento que precisamos caminhar em direção à ordem e harmonia, tomando atitudes, comportamentos e palavras positivas e iluminadas. Assim, diante das atitudes e comportamentos que julgarmos incorretos, devemos acender a luz do amor de Deus, no propósito de promover a desejada transformação de todas as pessoas.
Em geral, a maioria das pessoas criticadas tende a se proteger, não aceitando e nem permitindo se corrigir diante das críticas e observações negativas.
De acordo com a lei de Deus, todos os pensamentos e palavras manifestam possibilidades de concretização. Por isso, persistindo nos critérios de julgar a outra como errada, na tentativa de fazê-la voltar ao lado correto, vamos, ao contrário, acentuando ainda mais as características das imperfeições e contrariedades. Jamais conseguiremos apagar o fogo acrescentando mais combustível. Perante a escuridão, vamos acender a luz do amor de Deus.
Na conquista do progresso, à medida que reforçamos palavras de bondade e amor, eliminando as críticas, por certo, as vibrações negativas tendem naturalmente a ser neutralizadas, destacando-se as forças que enaltecem as coisas luminosas e positivas.
De acordo com as palavras do Senhor Jesus, “a verdade vos libertará”, reconhecemos de imediato que quaisquer críticas e julgamentos não possibilitam nenhum entendimento desejável.
Segundo a determinação do Evangelho, ao invés de julgamento e crítica, devemos considerar que a outra pessoa se manifesta como representante da Misericórdia divina, designada para demonstrar as imagens imperfeitas da nossa mente. E pelo reconhecimento da verdade de que as situações imperfeitas e incorretas da outra pessoa são reflexos das imperfeições da mente, temos a incumbência de, em primeiro lugar, promover profunda modificação nos aspectos visualizados, da escuridão para a luz do amor de Deus e, em segundo, manifestar gratidão pela oportunidade de melhor compreensão da verdade, voltando a mente para a luz.
Os colaboradores do Mundo invisível frequentemente nos acompanham, instruindo-nos ao caminho correto. Somos por demais influenciados pelo amor e bondade dos Benfeitores Espirituais que nos envolvem favoravelmente nas boas decisões.
O pensamento sustentado pelas luminosas energias dos Benfeitores Espirituais nos permite observar todas as pessoas ao redor com os olhos de Deus, devotando a seguinte consideração:
“Na verdade, você, sendo emissário da Misericórdia divina, estava demonstrando os erros da minha própria mente, e, por desconhecer essa verdade, manifestei comportamento errado, condenando, julgando e criticando você. Me perdoe, peço profundo perdão. Prometo, reformular minhas atitudes e ações, corrigindo e impondo rigor à minha conduta. Rogo a Deus que o abençoe, que você e eu sejamos envoltos e abençoados pela luz do amor de Deus.”
Podemos constatar que a Lei de Deus se encontra disponível, bastando observar os princípios anotados no Evangelho de Jesus. Então, perguntamos: por que os Benfeitores Espirituais não instruem sobre as atitudes e comportamentos errados que desenvolvemos? Por certo, deixam-nos seguir de acordo com o “livre-arbítrio”, soberana liberdade concedida por Deus. Sem realizar nenhuma interferência, porém, intuindo-nos à observância dos ensinamentos do Evangelho, os Benfeitores Espirituais esperam o despertar da consciência, na compreensão e prática dos preceitos divinos enfatizados pelo Senhor Jesus.
Somos conduzidos em direção do aperfeiçoamento e evolução da alma. Nos trabalhos, nas dificuldades, nos intermináveis problemas dos mais diversos, encontramos os instrumentos ao mais perfeito aprimoramento das qualidades de Deus. Por isso, os Benfeitores Espirituais, mesmo sabendo das inúmeras dificuldades, não procuram, de forma alguma, nos dispensar das adequadas reflexões, deixando ao livre arbítrio de cada um as escolhas, decisões e atitudes. Frequentemente, acompanham o desenvolvimento das ações que tomamos, orientando para que os problemas, pesquisas, dores e dificuldades prossigam de acordo com as resoluções.
No hábito bastante sedimentado na alma, de criticar, julgar e condenar outros, sempre que as nossas ações e vontades sejam contrariadas, devemos observar o ensinamento da verdade, ensinada pelo Senhor Jesus, “não julgueis, para não ser julgado”.
Num âmbito mais amplo, estendemos para os meios de comunicação, jornais, revistas, reportagens, internets e outros, que jogam toneladas e toneladas de informações, notadamente, conceituadas como julgamentos, críticas, contrariedades, oposições, abrangendo quase exclusivamente aspetos negativos e prejudiciais. Numa determinação de esclarecimentos para a sociedade, as informações assim veiculadas, alcançam as mentes de um grande número de pessoas, fazendo com que elas concentrem suas atenções nos quadros de imagens negativas e prejudiciais. Podemos considerar que tal comportamento explica a grande degradação moral que arrasta a sociedade, cada vez vais direcionada para a escuridão, desânimo e falta de esperança.
Considerando o ensinamento do Evangelho, “não julgueis, para não ser julgado”, o foco direcionado às críticas, julgamentos, condenações, agressões, condicionam sucessivas possibilidades de contrariedades, retaliações, contra-ataques, respostas e ações semelhantes, num turbilhão controlado pelos agentes das trevas.
Numa sociedade materialista, mesmo com todas as incontáveis correntes religiosas trabalhando na divulgação das boas práticas, parece que o cenário vai sendo desenhado na escuridão, pela simples falta de maior observância nos ensinamentos do Evangelho. É possível que a maioria espera profundas melhorias nas condições da sociedade em geral e, em particular, nas suas vidas e seus familiares.
Nos ensinamentos do Evangelho de Jesus constam os princípios básicos essenciais para a evolução da alma aos patamares mais elevados. Contudo, que fazer para afastar do meio degradante em que se encontra envolvido? Naturalmente, colocando-se em prática os preceitos de Jesus, ao mesmo tempo espalhar com empenho para maior número de pessoas.
Acreditamos na continuidade da vida após a morte. Entretanto, nos milênios em sucessivas existências, passando nos processos da reencarnação, é possível que tenhamos negligenciado as graças das muitas oportunidades de melhorar as qualidades de Deus na alma.
Em vista da ignorância das Leis de Deus, indiferença para com os preceitos espirituais das coisas de Deus, deixamos para depois os avanços esperados, contrariando o natural desenvolvimento planejado para a alma.
A observação do panorama atual, as perspectivas revelam possibilidades de muitas dores, dificuldades e sofrimentos, requerendo dos membros da sociedade pesados encargos, principalmente, com mais trabalho, estudo e seriedade na aplicação dos preceitos do Evangelho de Jesus.
Devemos nos esforçar mais ao entendimento das verdades do Mestre Jesus, porquanto, de acordo com a determinação da vontade de Deus, estamos todos convocados ao aperfeiçoamento da alma no caminho da evolução constante, na eternidade da vida.
“Rogativa para superar as misérias da fome e dificuldades da vida”
“Senhor,
Tenho encontrado muita miséria e dificuldade na vida. A escuridão parece terminar ao acender uma luz. Estou caminhando sem saber para onde ir. Necessito da vossa proteção e bênção, para suprir a constante falta de dinheiro. Indicai-me como alcançar a prosperidade que tanto desejo. Como conseguir um bom trabalho com melhores rendimentos. Penso que posso fazer mais, pois sinto que tenho capacidade de assumir maiores responsabilidades. Sei que sou capaz, tenho inteligência e sou saudável. Rogo uma oportunidade de demonstrar o quanto posso ser útil. Rogo a Deus essa oportunidade. Fazei com que a vossa luz ilumine o meu caminho. Muitas pessoas ao redor também se encontram nas dificuldades. Familiares, amigos e conhecidos mal conseguem o suficiente para a alimentação. Desejo poder ajuda-los, mas, nada sou, nada tenho. Mas, com Deus, tenho certeza de que posso. Por isso, rogo a Deus, ajudai-me a encontrar melhor posição na vida. Sei que posso e confio na minha capacidade. Assim, direciono minha prece ao Céu, esperando a vossa luz em minha vida. Minha gratidão por ouvir a minha rogativa. Assim seja.”
